domingo, 24 de janeiro de 2010

Concerto de Aniversário da Junta de Freguesia de Alcabideche

Acabei de assistir a um excelente "Concerto do Aniversário" da Junta de Freguesia de Alcabideche, levado a cabo pela Banda Filarmónica da Sociedade Musical e Sportiva Alvidense (cujo emblema da colectividade se expõe mais abaixo).

Nesta Banda participam alguns ex-alunos meus e foi um prazer revê-los neste exercício que para além de cultural tem uma forte componente de participação cívica em prol da comunidade local.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Comemorações do 169º Aniversário da Freguesia de Alcabideche

Dia 22 de Janeiro

Dia de S. Vicente, Padroeiro da Freguesia




O Grupo de Lista do Partido Socialista da Assembleia de Freguesia de Alcabideche teve o prazer de participar nas comemorações do 169º aniversário da Freguesia de Alcabideche.


Realizou-se uma Missa Solene na Igreja Matriz, seguida de um jantar comemorativo no Restaurante "A Petisqueira" e culminando-se este rol de eventos com uma Sessão Solene no Edifício Ex-Montepio, onde foram homenageados diversos intervenientes locais pelo seu papel nas mais diversas áreas, destacando-se as homenagens prestadas a título póstumo à Professora Margarida Rodrigues (Ex-Presidente de Junta, 1993-2001) e ao Dr. Pires Gil (Ex-Presidente da Mesa da Assembleia, 2001-2005), ambos membros destacados do Partido Socialista e que faleceram no ano transacto (2009).


Ficam aqui algumas imagens destes eventos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Declaração de voto
Opções do Plano e Orçamento para 2010

O Grupo de Lista do Partido Socialista entende que o Plano e o Orçamento de uma Autarquia são os documentos de maior importância para a sua gestão, enquanto elementos base das directrizes orientadoras da estratégia adoptada pelo Executivo da Junta.


No seguimento deste raciocínio, o Grupo de Lista do Partido Socialista de Alcabideche não entende como num quadro de grandes dificuldades económicas, a actual maioria que governa a Junta de Freguesia remete a actividade de uma das maiores Juntas de Freguesia do país para uma gestão corrente, não respondendo às necessidades e anseios da população de Alcabideche.


Não existe uma aposta em factores diferenciadores que contribuam para o progresso e que sejam capazes de criar sinergias agregadoras geradoras de um desenvolvimento estruturado e sustentado, acompanhando o natural crescimento da freguesia.


A ausência de uma estratégia é reflectida pela notória falta de investimentos que sejam efectivamente capazes de promover a redução das assimetrias e com um impacto social para além das pequenas medidas paliativas que têm sido levadas a cabo. Faltam também ideias que gerem eventos, acontecimentos, momentos e outros pontos de interesse e de visibilidade para a freguesia.


No fundo, o plano e orçamento apresentados são na sua generalidade uma cópia dos anteriores não espelhando o momento em que é apresentado, que é claramente diferente, assim como 3 meses após as eleições, seria de esperar que as propostas e promessas eleitorais constassem dos mesmos, o que não se verifica.


Assim sendo, o Grupo de Lista do Partido Socialista de Alcabideche, não pode concordar com este plano e orçamento apresentado para 2010, pois a expressão das prioridades e objectivos estratégicos é diminuta e descontextualizada da realidade, não registando qualquer inversão ou alteração substancial nas linhas orientadoras e na política definida.


Estas são as razões que levaram o PS a votar contra, deixando no entanto votos que a actual maioria seja capaz de construir uma visão de futuro para a nossa freguesia, com base na ambição que todos temos de viver num Alcabideche cada vez melhor.


Alcabideche, 14 de Janeiro de 2009.

Intervenção sobre as Opções do Plano e o Orçamento para 2010 de Luís Miguel Reis

O Sr. Presidente fez uma apresentação clara daquilo que são para este executivo as suas prioridades para o ano de 2010, tendo focado como área principal a acção social, secundando essa aposta com a importância que dizem ter dado nas opções do plano e por consequência no orçamento a rubricas como a educação, a cultura e a juventude sendo estes os eixos condutores da política da coligação que governa a Junta.

Naturalmente que, se o resultado daquilo que o Sr. Presidente expressa em discurso, fosse correlacionado nas opções do plano e respectivo orçamento, reflectindo as suas palavras, não poderíamos estar mais de acordo. Mas aquilo com que nos deparamos reflecte outra realidade e passo a explicar.

Numa análise aprofundada dos documentos que nos fizeram chegar deparamo-nos que:

A tal aposta na Acção Social

o Representa face a 2009 um crescimento de 85 para o ano de 2010 (pouco mais de 7 euros por mês);

o Afirmam que 2010 se advinha particularmente difícil para algumas situações de carência da população de Alcabideche e assumem nas vossas opções do plano ter em consideração um subsídio de emergência para esse facto. Subsídio esse que recebe exactamente a mesma verba do ano anterior, uma verba de 5000 euros, que quanto a nós é manifestamente pouca para fazer face às dificuldades e que negligencia o papel da Junta neste propósito;

o Na página 15 das opções do plano referem que vão continuar a desenvolver contactos com o Banco Alimentar para que possa existir na nossa Freguesia um armazém depósito, evitando-se assim as deslocações a Alcântara das diversas organizações locais. Sr Presidente a pergunta que lhe coloco é de quantos mandatos precisa para ter uma resposta a estes contactos, porque esta situação aparece repetidamente nas suas opções do plano sem nenhum desenvolvimento, quase que me apetece dizer Sr. Presidente, arranje o armazém que o Grupo Lista do PS trata dos contactos necessários com o Banco Alimentar.

A aposta na Juventude

o Resume-se a dar seguimento à política que têm levado a cabo, com uma verba de cerca de 1000 euros que se divide entre prémios, ofertas e trabalhos especializados. A juventude de Alcabideche merece mais, merece uma postura mais activa e interventiva do Sr. Presidente e do seu executivo.

Actividades Económicas

o A visão da actual maioria para as actividades económicas da freguesia resume-se à manutenção do mercado das 3ªs feiras na Adroana, onde apenas se encontram habitualmente 2 feirantes e ao qual recorrem um número diminuto de fregueses, complementando este eixo estratégico com a colocação de placas indicadoras de zonas de Restauração. O Grupo de Lista do PS fica de facto esmagado pela incapacidade e inoperância de um executivo com responsabilidades no estímulo e promoção do tecido económico local. Muito há a fazer e é uma obrigação da Junta não deixar os agentes activos locais sem o devido apoio e colaboração perante os desafios diários que estes enfrentam.

Este documento que nos apresentam acaba por não ser, nem umas Opções do Plano, nem um Plano de Actividades, resume-se a pouco mais do que um mero processo de intenções sem inovações ou iniciativas de fundo, verdadeiramente marcantes para a freguesia, que para além dos erros ortográficos (que politicamente não têm interesse) é uma cópia quase integral daquilo que já apresentou nesta casa e que não corresponde às promessas e compromissos assumidos no programa apresentado na campanha eleitoral (façam favor de pelo menos corrigir os erros, o “poio” da página 27 já nos acompanha aos anos). São meros processos de intenções porque não apresentam de facto iniciativas de fundo para as intenções que suscitam, dou o exemplo:

No apoio à infância e à juventude (página 17), onde referem o combate a comportamentos desviantes e à toxicodependência - Quais são as iniciativas? Que estratégias vão adoptar? Que meios vão utilizar? Sem isto, parece água engarrafada, fica bem em qualquer plano estratégico.

Quanto ao orçamento, podemos-lhe chamar o orçamento do “pontapé para a frente e depois logo se vê”, porque quem lê este orçamento fica claramente com a ideia de se estar a fazer uma “navegação à vista”, sem uma visão de futuro necessária no nosso entender e definitivamente expressa nas rubricas em questão. Utiliza-se em demasia a engenharia financeira, enchendo rubricas como as de “trabalhos especializados” de onde o dinheiro pode ser utilizado para quase tudo ou para mais tarde reposicioná-lo através de um orçamento rectificativo onde de facto faz falta.

Nestes documentos também não se lê nada sobre a descentralização dos serviços da Junta, que no nosso entender são uma medida acrescida na redução de algumas assimetrias sentidas nas zonas mais afastadas do centro geográfico da freguesia.

Para concluir, é de lamentar que uma freguesia como a de Alcabideche, com a dimensão e as potencialidades que tem, que o Sr. Presidente se limite a apresentar um orçamento na óptica de uma mercearia de gestão corrente, não acompanhando as necessidades resultantes do crescimento da freguesia (excepto na vertente do cemitério) e onde a estratégia de desenvolvimento é deixada claramente, única e exclusivamente nas mãos de outros intervenientes activos locais e sem a participação da Junta.

Face à notória ausência de uma estratégia de desenvolvimento para a freguesia quase que me apetece perguntar se foi para isto que se recandidatou?

Luís Miguel Reis
(Deputado Socialista da Assembleia de Freguesia de Alcabideche)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Intervenção sobre as Opções do Plano e Orçamento para 2010 de João Ruivo

As grandes opções do plano para Alcabideche devem traduzir as políticas para a freguesia, com objectivos estratégicos bem delineados e qual o grau de concretização esperado.

Deve ainda indicar um rumo que procure promover a melhoria das condições de vida dos habitantes de Alcabideche em todas as dimensões.

Contudo, as actividades propostas, além de inócuas, não estão orçamentadas no plano e não nos é apresentado qual o grau de concretização que o executivo espera alcançar, revelando assim um notório desconhecimento da realidade, bem como uma enorme falta de ambição.

A junta propõe-se aumentar o número de gavetões no cemitério, prevendo um aumento da procura com a inauguração do novo hospital:

Onde está o projecto do crematório que nos foi apresentado?

Foi uma mera manobra de campanha?

O Sr. Presidente queixou-se com o aumento do número de carros junto ao Largo 5 de Outubro, devido ao facto da sinalização colocada depois da construção da nova A16 indicar o caminho para Alcabideche pela rua do antigo campo de futebol do G.U.D.A.

Onde está o projecto de requalificação do Largo 5 de Outubro que nos pediu para analisar e dar parecer positivo?

Apresentou-nos um protocolo com a nova loja Decathlon com mais-valias para as escolas, colectividades e clubes da freguesia:

Não está reflectido neste plano qualquer esforço para potenciar esse protocolo;

As contas do CDA demonstram uma má gestão e uma falta de visão do que pode ser feito de forma integrada para potenciar as valências desportivas e, ao mesmo tempo, promover o comércio local, fomentando a realização de grandes eventos Nacionais e Internacionais.

Para terminar deixo algumas perguntas mais específicas sobre alguns aspectos do Plano e do Orçamento:

Nas opções do plano de 2008/2009 e agora também em 2010 refere o executivo que aplicou e vai aplicar o SIADAP, uma vez que se trata de uma obrigação legal. Tal observação, assim como outras referências a que já nos vai habituando ao longo dos anos, é de todo despropositada num documento que deve apontar caminhos e estratégias de desenvolvimento da freguesia.

Assim, tendo em conta que tal informação consta no documento, há que perguntar se estão a pensar atribuir prémios de desempenho previstos na Lei 12-A/2008 -LVCR.

No orçamento da despesa referente ao CDA, na rubrica “pessoal em regime de tarefa ou avença” existe um decréscimo de € 90.000,00 para € 30.000,00. A que se deve esta redução?

Ou será uma mera manobra financeira uma vez que na rubrica “ outros trabalhos especializados” existe um aumento de € 8.000,00 para € 60.000,00?

No que diz respeito às “Acções desportivas/Associativismo” a rubrica respeitante a subsídios concedidos é reduzida de € 70.000,00 para € 30.000,00. Qual é a entidade ou actividade que vai deixar de ser apoiada?

No “Apoio à família/ enriquecimento curricular” as despesas com pessoal também diminuem. Resultam de uma anulação da transferência da Câmara Municipal, ou é um apoio que desaparece?

Infelizmente não obtivemos resposta a nenhuma destas questões, como já vem sendo hábito.

Perguntas sem resposta

Neste dia tive a honra de me estrear como Membro da Assembleia de Freguesia de Alcabideche, facto para mim de inigualável orgulho por deste modo, ter a oportunidade de através deste órgão autárquico apresentar propostas construtivas, em conjunto com os meus Camaradas com o intuito de melhorar a freguesia de Alcabideche e a qualidade de vida dos seus respectivos Fregueses.


Aproveitando do 1º ponto da Ordem de trabalhos ser "Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2010" coloquei um conjunto de questões que considerei serem pertinentes ao Sr. Presidente da Junta e respectivo executivo, as quais, os mesmos consideraram não ser importantes para a Freguesia, pois não obtive qualquer resposta, tal como os meus Camaradas.


Abordei vários temas que julgo serem de relevo para a Freguesia como: Cultura, Desporto, Juventude e Participação Cívica.


Na área da Cultura abordei a inexistência de uma biblioteca Municipal em Alcabideche (maior freguesia do concelho) e o facto de que nos dias de hoje a existência de bibliotecas serem factores de redução de assimetrias e igualdade de oportunidades entre os jovens. Recordo que aquando da existência de uma Biblioteca em Alcabideche, quer a Junta como a Câmara eram geridas por autarcas do Partido Socialista. Também na Cultura, é incrível a pouca descentralização que há pelas inúmeras localidades da Freguesia, o que têm vindo a reflectir-se na existência de diversas colectividades à beira da morte (Exemplos: Manique e 1º de Julho de Alcoitão).


No que concerne ao desporto, perguntei se o executivo da Junta iria pressionar a Câmara Municipal de Cascais, para que finalmente em 2010 fosse uma realidade o arrelvamento do Campo do Zambujeiro (o único pelado do concelho). Como o verbo "pressionar" é referido um sem-número de vezes no Plano de actividades, achei estranho não haver nenhuma referência que aludisse a esta questão em particular.


O Centenário da República, que é comemorado este ano tem uma importância extrema para o país e é um óptimo instrumento para fomentar um maior espírito de cidadania entre todos. Consciente da importância de assinalar esta data, questionei o porquê das Comemorações do Centenário da República não estarem no Plano de Actividades e referi que este plano não tem uma única palavra (!) de apoio ao Associativismo Jovem na Freguesia, reflexo daquilo que é o Orçamento (?) para a Juventude que ronda uns meros 1000 euros numa freguesia que como foi referido por um elemento da bancada do PSD "está a ter um desenvolvimento enorme, com auto-estradas, hospitais, etc" no entanto a Juventude de Alcabideche merece este tratamento (ou falta dele).


Podem não acreditar, mas é verídico, não obtive uma única resposta.