O PS Alcabideche deseja-vos um Santo e Feliz Natal!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Despesismo no Município de Cascais
Fonte: http://www.base.gov.pt/
Fonte: http://www.base.gov.pt/
Outra questão que nos preocupa é que subitamente os custos de funcionamento da estrutura orgânica da Fortaleza de Cascais dispararam e são muitíssimos elevados quer ao nível dos salários, quer ao nível de outros encargos.
· Administração custa 140.055,16€/Ano;
· 1 Consultor financeiro 13.310,05/Ano;
· 1 Consultor jurídico 18.150,00/Ano;
· Subsídio de refeição - 7,50€/dia – enquanto na Função Pública é 4,27€/dia;
· 1 Director Técnico – 34.225,71/Ano;
· 2 Viaturas a 30.000,00€ cada;
· Cabazes de Natal para funcionários;
· Custos com comunicações móveis – 2.744,81.
Para suportar estes custos a Câmara Municipal reviu a Tabela de Taxas em Agosto de 2010, com aumentos brutais para os utentes das Piscinas da Abóboda, que em média subiram 14%. É este o nosso receio, que os utentes do Complexo Desportivo de Alcabideche tenham que arcar à custa dos seus próprios bolsos a centralização pretendida pelo actual executivo.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Moção de repúdio apresentada na Assembleia de Freguesia
Considerando que:
· Repudiar veementemente a ideia de que a gestão do Complexo Desportivo de Alcabideche possa deixar de estar a cargo da Junta de Freguesia de Alcabideche;
· Dar conhecimento desta posição de repúdio à CMC e à Assembleia Municipal.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
Marcos Perestrello reúne com militantes de Alcabideche, Carcavelos e Parede
Contamos com a tua presença!
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Boletim Nº3
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Tomada de posição sobre a alteração ao objecto social da Empresa Municipal Fortaleza de Cascais.
Relativamente à alteração do objecto social da Empresa Municipal Fortaleza de Cascais, o PS Alcabideche faz saber que:
- É contra o proliferar de empresas e agências municipais a que se tem assistido em Cascais (PSD e CDS criaram até ao momento 3 Empresas Municipais e 4 Agências Municipais):
Empresas Municipais –EMAC em 2005, Fortaleza de Cascais em 2005 e ARCASCAIS em 2005;
Agências Municipais – Cascais Natura, Cascais Energia, DNA e Cascais Atlântico em 2007.
- É contra as alterações ao objecto social da empresa municipal Fortaleza de Cascais, só para manter a sua existência, consubstanciada em pareceres e estudos encomendados (o relatório do estudo é de 3 de Março e a data de publicação da adjudicação directa do mesmo é de 6 de Abril, mais de um mês depois);
- É manifestamente contra o assumir dos encargos acrescidos resultantes desta medida por parte dos utentes do Complexo Desportivo de Alcabideche;
- Rejeita que no resultado de uma opção política de centralização de competências numa Empresa Municipal, a partir da qual a prestação de contas aos directamente interessados se torna mais difícil, se acabe por gerar maior despesa suportada por dinheiro dos contribuintes, ainda por mais quando vivemos uma época em que é premente ter uma manifesta contenção e indo simultaneamente contra o espírito estabelecido no Plano de Coesão, Sustentabilidade e Desenvolvimento (PCSD) aprovado pela autarquia de Cascais.
Pode visualizar a totalidade da tomada de posição se clicar aqui.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
As Eleições Autárquicas em Cascais de 2001 e 2005
Referiu ainda que o Partido Socialista é o maior partido político português e que em condições normais ganharia as eleições autárquicas e é por isso que se mantém esta coligação entre o PSD e o CDS. Apesar da reduzida dimensão nacional, o CDS em Cascais continua a ter uma importante base de apoio eleitoral. Neste sentido, defende que o PS deverá no futuro estabelecer uma coligação pré-eleitoral com o PCP.
Arrobas da Silva, fez ainda um balanço do seu mandato enquanto Vereador, deixando duras críticas ao executivo da coligação PSD/CDS.
Mais referiu que urge pensar numa campanha em regime de continuidade, acompanhando esta a estratégia política do partido, tendo ainda de lhe estar associada uma estratégia eleitoral.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Boletim Nº2
sábado, 9 de outubro de 2010
Mensagem do coordenador (eleições FAUL)
Os militantes da secção de Alcabideche estão de parabéns face à mobilização que levou às urnas 50% do eleitorado. Mais militância, mais participação, mais PS.
Continuaremos a trabalhar para que a secção de Alcabideche seja cada vez mais um ponto de encontro e simultaneamente um ponto de partida para o trabalho que é preciso realizar no seio da nossa comunidade.
Obrigado a todos.
O Coordenador
Luís Miguel Reis
Delegados eleitos
Resultados do acto eleitoral (FAUL)
Resultados eleitorais para a Presidência da FAUL na secção de Alcabideche:
Lista A - António Brotas - 1 voto;
Lista B - Marcos Perestrello - 80 votos;
Lista C - Joaquim Raposo - 3 votos.
Resultados eleitorais para a lista de delegados:
Lista B - 83 votos;
Votos em branco - 1 voto.
domingo, 3 de outubro de 2010
Eleições para a FAUL
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Marcos Perestrello apresentou a sua candidatura à FAUL aos militantes
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Visita aos Bombeiros de Alcabideche
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Festas na Malveira da Serra
sexta-feira, 2 de julho de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Bandeiras Azuis - Tomada de posição do PS Alcabideche
Ausência de candidatura às bandeiras azuis por parte do município
O Partido Socialista de Alcabideche receia que toda esta manobra em torno de uma não candidatura por parte da Câmara Municipal de Cascais à atribuição de Bandeiras Azuis, seja apenas mais uma distracção mediática, ofuscando as razões de fundo relacionadas com o verdadeiro estado “balnear” do nosso Concelho.
Esta é uma questão que importa também aos fregueses de Alcabideche e por isso tememos que enquanto se apontam argumentos e críticas à instrução e gestão do processo de candidatura, se procure esconder e desviar a atenção da verdadeira questão que gira em torno da incapacidade que a Câmara Municipal de Cascais tem quanto ao cumprir de exigências que outros municípios cumprem.
A maioria que governa o nosso concelho argumenta com o facto de no ano transacto terem sido obrigados “a arrear a bandeira azul em algumas das praias onde desaguam ribeiras que arrastaram detritos para as águas balneares, originando análises de má qualidade”, refugiando-se ainda numa discórdia quanto aos critérios que lhe são exigidos, tais como, a “informação e Educação Ambiental, Gestão Ambiental e Equipamentos”, requisitos que mais nenhuma autarquia contestou.
Questionamo-nos sobre o que diferencia o município de Cascais dos demais? Que razões podem efectivamente ser apontadas para que Cascais não se candidate à atribuição das bandeiras azuis?
Será que a actual gestão autárquica foi incapaz, mediante o investimento necessário na requalificação ambiental das ribeiras, de resolver atempadamente possíveis questões que todos os outros municípios enfrentam e que satisfazem?
Para que servem as diversas entidades para-municipais criadas por este executivo relacionadas com a área do ambiente (EMAC, Agência Cascais Natura e Agência Cascais Atlântico), ou as muito propagandeadas Agenda 21 e Portal do Mar? Serão meras “bolsas de emprego” justificadas por uma visão de um ambiente sustentável que depois não passa da demagogia dos outdoors?
No nosso entender um concelho que se diz virado para o “Mar”, não pode ser gerido e instrumentalizado desta maneira.
Condenamos veementemente esta inacção por parte do executivo camarário, que resultará inevitavelmente numa continuada perda de atractividade e de competitividade do concelho, com evidentes prejuízos para o turismo e para as actividades económicas, bem como, o desprezo pelas exigências ambientais necessárias à garantia de um saudável usufruto das praias, em boas condições de higiene, salubridade e segurança, pelos cidadãos do concelho e seus visitantes.
Alcabideche, 16 de Maio de 2010
PS Alcabideche
sábado, 1 de maio de 2010
Eleições no PS Alcabideche
Realizaram-se ontem (dia 30 de Abril) as eleições para o Secretariado da secção de residência do PS Alcabideche. A lista B encabeçada por Luís Miguel Reis obteve cerca de 81% dos votos, contra os 19% alcançados pela lista A apresentada pelo camarada Carlos Estibeira.
Após o acto eleitoral, Luís Miguel Reis aproveitou para deixar uma palavra de apreço à lista A, agradecendo a elevação com que ambas as listas encararam este embate político e convidando-os desde já para participarem em conjunto na construção de um PS Alcabideche em que todos se possam orgulhar.
Aos novos eleitos desejamos um bom trabalho.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Análise política sobre a Conta de Gerência de 2009 - Luís Miguel Reis
Sr. Presidente todos nós erramos, não é no erro que está o problema, o problema está em não ser capaz de o identificar, de o admitir, de o corrigir. Quando o PS veio aqui na última Assembleia perguntar pelo Plano Plurianual de Investimento, a vossa expressão foi generalizada e característica de quem tinha ouvido um absurdo.
Podem não entender a pergunta, podem não a compreender, podem até achar que não se justifica e que assim não tem sentido, o que não quer dizer que tenham razão.
Não estamos aqui a dizer que só erram, ou que nós não erramos, o que pretendemos é que se façam as coisas bem-feitas e quando colocamos estas questões é no sentido de ajudar a construir.
Passo a citar, quanto ao Orçamento e as Grandes Opções do Plano elaborados nos termos do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro, constata-se pelo nº 4 do referido DL que o plano plurianual de investimentos deve ser elaborado e publicitado.
Os documentos previsionais a adoptar por todas as autarquias locais são as Grandes Opções do Plano e o Orçamento. Nas Grandes Opções do Plano são definidas as linhas de desenvolvimento estratégico da autarquia local e incluem, designadamente, o plano plurianual de investimentos e as actividades mais relevantes da gestão autárquica.
O plano plurianual de investimentos das autarquias locais, de horizonte móvel de quatro anos, inclui todos os projectos e acções a realizar no âmbito dos objectivos estabelecidos pela autarquia local e explicita a respectiva previsão de despesa. No plano plurianual de investimentos devem ser discriminados os projectos e acções que impliquem despesas orçamentais a realizar por investimentos.
Na elaboração do plano plurianual de investimentos, em cada ano, devem ser tidos em consideração os ajustamentos resultantes das execuções anteriores. Sr. Presidente este é um documento estratégico de vital importância que falta à nossa Freguesia.
No seguimento do que acabei de referir o PS lamenta o facto de faltarem mapas absolutamente fundamentais a qualquer Conta de Gerência das Autarquias Locais, nomeadamente o Mapa da execução do plano plurianual de investimento (PPI)-Ponto 7.4 do POCAL e o respectivo Mapa de modificações ao plano plurianual de investimentos - Ponto 8.3.2 do POCAL que não poderia naturalmente existir sem o anterior. Estes mapas, em falta, constituíam elementos essenciais, fundamentais e imprescindíveis, necessários para uma correcta gestão autárquica.
A análise aprofundada da conta de gerência apresentada revela no que concerne à prestação de contas dos dinheiros públicos um desrespeito pelo princípio da eficácia, pelo princípio da eficiência e pelo princípio da economia. São inúmeras as rectificações em alta que posteriormente são simultaneamente revistas em baixa, entra e sai dinheiro de várias rubricas sem a assertividade necessária, ou pelo menos a assertividade possível de uma previsão digna desse nome.
Na última Assembleia usei uma analogia que não gostaram, que foi “que se estava a fazer uma navegação à vista” pelo que desta vez não irei dizer que afinal a navegação não é à vista mas sim às escuras, de modo a não ferir susceptibilidades.
Não se pode gerir os dinheiros públicos como gerimos a nossa casa, um desvio de 1 a 2 % entende-se, as percentagens que frequentemente se encontram neste documento não se justificam. Num qualquer outro sector de actividade à muito que teriam sido despedidos.
Para concluir, esta conta de gerência é o resultado da acção política da maioria que governa esta autarquia e apesar de conhecemos bem o quadro legal em que se movem as Juntas de Freguesia, sabendo das suas reduzidas competências e dos seus escassos recursos próprios. Devo dizer-vos que é, precisamente, neste ambiente que se vê quem são os autarcas com garra e com imaginação para superar estas limitações e isso, é o que não vemos em Alcabideche, bem pelo contrário, assistimos é a um fastidioso repetir daquilo que já foi feito dezenas de vezes. É o marasmo completo e Alcabideche merecia muito melhor.
Questões colocadas por Luís Miguel Reis sobre a Conta de Gerência de 2009
Sr. Presidente, gostaria de num primeiro momento efectuar um conjunto de perguntas, para que a minha bancada possa conhecer com outra acuidade este documento e só após as respostas, teceremos as nossas considerações e faremos a análise política da Conta de Gerência.
Orçamento da despesa – Órgãos da Autarquia:
Aumento de 13,40% nas verbas para o Executivo da Junta?
Aumento de 466,70% nos prémios, condecorações e ofertas?
A despesa respectiva aos Órgãos da autarquia aumentou 12,10%
Orçamento da despesa – Junta – Sede (Secretaria/Tesouraria):
Aumento de 143,30% nas verbas do pessoal em regime de tarefa ou avença?
Aumento de 33,30% nas verbas destinadas a horas extraordinárias?
Aumento de 64% nas verbas relativas ao abono para falhas?
Actualmente o valor do abono para falhas é de 86,29 € fixado pela portaria nº 1553-C/2008 de 31 de Dezembro, importa ainda referir que o abono é atribuído diariamente a favor dos trabalhadores que a ele tenham direito e distribuído na proporção do tempo de serviço prestado no exercício de funções, sendo o valor diário calculado cerca de 3,98€.
Fazendo-se as contas aos 4100 euros despendidos, fica a pergunta a junta tem entre 4 a 5 pessoas abrangidas por este abono? Justifica-se tal número? Alguém está a receber o abono e não devia?
No vosso programa eleitoral a formação dos recursos é um vector essencial o que contrasta com o retrato dado pela actual conta de gerência apresentada, onde de uma previsão inicial de 2500€ apenas se executou 500€.
Aumento de 75% nas verbas para limpeza e higiene?
Houve um aumento assim tão grande fora do que estava previsto?
Aumento de 100% nas verbas para a alimentação?
Aumento de 29,90% nas verbas para vestuário?
Aumento de 25% nas verbas para material de escritório?
Aumento de 600% nas verbas para prémios, condecorações e ofertas?
Numa primeira rectificação colocam nesta rubrica mais 5000€ e numa segunda retiram 2000€, duas previsões erradas?
Aumento de 116,70% nas verbas para outros bens?
Aumento de 100% nas verbas para publicidade de 3000 para 6000€?
Aumento de 306,70% nas verbas relativas a outros trabalhos extraordinárias?
Aumento de 135,70% nas verbas para software informático?
A despesa respectiva à Junta - Sede aumentou 6,5%
Orçamento da despesa – Cultura:
A despesa respectiva à Cultura aumentou 39,20%, o investimento teve o retorno esperado? Esse resultado foi medido?
Orçamento da despesa – Juventude:
A execução neste ponto ficou 73,50% abaixo do estimado. O que representa no nosso entender um de dois factores, má previsão inicial ou falta de investimento, ou por outras palavras incapacidade de execução.
Orçamento da despesa – Complexo Desportivo de Alcabideche:
Aumento de 67% nas verbas para despesas com o pessoal?
Houve um aumento de 67% de alunos? Ou houve um aumento de actividade nessa ordem?
A despesa respectiva ao CDA aumentou 29,70%, volto a perguntar o investimento teve o retorno esperado? Esse resultado foi medido?
As remunerações certas e permanentes aqui dispararam, afinal não eram nem tão certas nem tão permanentes.
Orçamento da despesa – Acções Desportivas/Associativismo:
A despesa relativa a este ponto aumentou 56,20% face ao inicialmente estimado, em grande parte devido ao aumento dos subsídios e das verbas para instituições sem fins lucrativos, quais foram os critérios para estas atribuições? Resultados?
Orçamento da despesa – Apoio à família/Enriquecimento Curricular:
A despesa neste ponto diminuiu 4,40%.
Orçamento da despesa – Escolas/Jardins de Infância:
Abrem-se rubricas com 10 euros e depois ao longo do exercício acrescenta-se o que vai sendo preciso.
Nos Transportes inicia-se com 15000€, rectifica-se com um acréscimo de 6430€ e de seguida retiram-se 5000€, é o dinheiro público a circular de rubrica em rubrica, são vários os exemplos como este ao longo deste documento.
A despesa respectiva às Escolas e Jardins de Infância aumentou 81%.
Orçamento da despesa – Acção Social:
O tão famoso subsídio de emergência, que a junta apresentou em boa hora para fazer face à crise e ao número de solicitações (uma vez que o Sr. Presidente diz que todos os dias lhe batem à porta). Esta rubrica teve uma taxa de execução pouco acima dos 50%. Das duas uma, ou os problemas ficaram resolvidos ou existe uma incapacidade da Junta em identificar situações de premência às quais possa socorrer.
Frequentemente as rubricas dos prémios e condecorações têm valores superiores aquele aqui investido.
Orçamento da despesa – Salubridade:
Aqui houve uma redução de 38% um pouco em linha da significativa redução nas despesas com o pessoal.
Subsídios concedidos:
Subsidiou-se o Centro paroquial do Estoril em 1000€?
Subsidiou-se o Coro Polifónico de Cascais em 500€?
Subsidiou-se a Cruz Vermelha Portuguesa em 1000€?
Subsidiou-se a INSERDIMENSÃO em 1650€ que instituição é esta? A referência que tenho é que é uma empresa Lda com sede na Adroana e a sua actividade é Cafés. Que subsídio é este que lhe foi dado?
Mapa de contratação Administrativa:
Deparamo-nos aqui com um conjunto avenças que me levam a questionar se estaremos a respeitar o artigo 35 da lei de vínculos, carreiras e remunerações e cumulativamente todas as suas alíneas, definitivamente não estamos a falar de pessoas colectivas (de 20 entidades 15 são pessoas singulares), questiona-se se estas pessoas individuais desempenham de facto um trabalho não subordinado e se estaremos a observar o regime legal da aquisição de serviços. Que razões existem para não serem os casos referidos contratos a termo?
Gostaria que nos esclarecesse este e os pontos anteriores que referi. Muito obrigado.
(o Executivo da Junta pediu, face ao volume de questões e às dúvidas que tinham em relação a algumas das matérias, para responder posteriormente por e-mail a estas questões)
Intervenção sobre o Centro de Saúde de Alcabideche protagonizada por Luís Miguel Reis
Sr. Presidente, relativamente ao Centro de Saúde Alcabideche, deve ter conhecimento que estão a ser conduzidos para Alcabideche os utentes sem Médico de Família do Centro de Saúde de S. João do Estoril, em consequência de uma decisão tomada pela Direcção do Agrupamento de Centros de Saúde de Cascais, para que estes possam usufruir de um dos mais básico direitos da nossa Constituição que é o Direito à Assistência Médica.
Certamente sente, tal como nós, que estas questões não se resolvem assim, ou pelo menos não se deveriam resolver.
Temendo que o Centro de Saúde não esteja preparado para este acréscimo de utentes e que esse facto venha de algum modo alterar o seu normal funcionamento.
E simultaneamente como têm sido veiculadas frequentemente algumas queixas relativas ao serviço do Centro em questão.
Achamos que este seria um momento oportuno para este Órgão criar uma comissão que pudesse, passado o tempo que passou desde a sua inauguração, reunir com a Direcção do Centro de Saúde de Alcabideche e fazer um balanço, procurando identificar a existência de alguns problemas e associar-se na procura de soluções.
(a Assembleia concordou com esta proposta e em breve a Comissão iniciará o seu trabalho)
Intervenção sobre a participação do PS na Comissão de Revisão do Regimento da Assembleia
Queria partilhar convosco que a Comissão de Revisão do Regimento teve a oportunidade de reunir a 16 de Março e que desse encontro resultaram já algumas alterações de relevância acrescida para o documento em questão, que irão certamente ajudar a aprofundar e a qualificar ainda mais o trabalho realizado por este Órgão. Julgo que serão ainda necessárias pelo menos mais uma a duas reuniões para concluir os trabalhos e apresentar na próxima Assembleia de Freguesia a proposta final de revisão.
Relembro também ao Sr. Presidente de Mesa, que todos os membros desta Comissão subscrevem integralmente a descentralização desta Assembleia pelas várias localidades da Freguesia, tal como já constava no Regimento e assim que achar pertinente ou quando achar pertinente, teríamos todos, imenso gosto que assim decorresse.
Pois entendemos que essa descentralização aproximará este órgão dos fregueses e permitirá uma maior participação activa resultando numa promoção da cidadania, passo que deve ser dado por nossa iniciativa.
Moções sobre o 25 de Abril e o 1º de Maio
Ambas as moções (25 de Abril e 1º de Maio) foram aprovadas por unanimidade.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Concerto de Aniversário da Junta de Freguesia de Alcabideche
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Comemorações do 169º Aniversário da Freguesia de Alcabideche
Dia de S. Vicente, Padroeiro da Freguesia
O Grupo de Lista do Partido Socialista da Assembleia de Freguesia de Alcabideche teve o prazer de participar nas comemorações do 169º aniversário da Freguesia de Alcabideche.
Realizou-se uma Missa Solene na Igreja Matriz, seguida de um jantar comemorativo no Restaurante "A Petisqueira" e culminando-se este rol de eventos com uma Sessão Solene no Edifício Ex-Montepio, onde foram homenageados diversos intervenientes locais pelo seu papel nas mais diversas áreas, destacando-se as homenagens prestadas a título póstumo à Professora Margarida Rodrigues (Ex-Presidente de Junta, 1993-2001) e ao Dr. Pires Gil (Ex-Presidente da Mesa da Assembleia, 2001-2005), ambos membros destacados do Partido Socialista e que faleceram no ano transacto (2009).
Ficam aqui algumas imagens destes eventos.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Declaração de voto
Opções do Plano e Orçamento para 2010
O Grupo de Lista do Partido Socialista entende que o Plano e o Orçamento de uma Autarquia são os documentos de maior importância para a sua gestão, enquanto elementos base das directrizes orientadoras da estratégia adoptada pelo Executivo da Junta.
Intervenção sobre as Opções do Plano e o Orçamento para 2010 de Luís Miguel Reis
Naturalmente que, se o resultado daquilo que o Sr. Presidente expressa em discurso, fosse correlacionado nas opções do plano e respectivo orçamento, reflectindo as suas palavras, não poderíamos estar mais de acordo. Mas aquilo com que nos deparamos reflecte outra realidade e passo a explicar.
Numa análise aprofundada dos documentos que nos fizeram chegar deparamo-nos que:
A tal aposta na Acção Social
o Representa face a 2009 um crescimento de 85 para o ano de 2010 (pouco mais de 7 euros por mês);
o Afirmam que 2010 se advinha particularmente difícil para algumas situações de carência da população de Alcabideche e assumem nas vossas opções do plano ter em consideração um subsídio de emergência para esse facto. Subsídio esse que recebe exactamente a mesma verba do ano anterior, uma verba de 5000 euros, que quanto a nós é manifestamente pouca para fazer face às dificuldades e que negligencia o papel da Junta neste propósito;
o Na página 15 das opções do plano referem que vão continuar a desenvolver contactos com o Banco Alimentar para que possa existir na nossa Freguesia um armazém depósito, evitando-se assim as deslocações a Alcântara das diversas organizações locais. Sr Presidente a pergunta que lhe coloco é de quantos mandatos precisa para ter uma resposta a estes contactos, porque esta situação aparece repetidamente nas suas opções do plano sem nenhum desenvolvimento, quase que me apetece dizer Sr. Presidente, arranje o armazém que o Grupo Lista do PS trata dos contactos necessários com o Banco Alimentar.
A aposta na Juventude
o Resume-se a dar seguimento à política que têm levado a cabo, com uma verba de cerca de 1000 euros que se divide entre prémios, ofertas e trabalhos especializados. A juventude de Alcabideche merece mais, merece uma postura mais activa e interventiva do Sr. Presidente e do seu executivo.
Actividades Económicas
o A visão da actual maioria para as actividades económicas da freguesia resume-se à manutenção do mercado das 3ªs feiras na Adroana, onde apenas se encontram habitualmente 2 feirantes e ao qual recorrem um número diminuto de fregueses, complementando este eixo estratégico com a colocação de placas indicadoras de zonas de Restauração. O Grupo de Lista do PS fica de facto esmagado pela incapacidade e inoperância de um executivo com responsabilidades no estímulo e promoção do tecido económico local. Muito há a fazer e é uma obrigação da Junta não deixar os agentes activos locais sem o devido apoio e colaboração perante os desafios diários que estes enfrentam.
Este documento que nos apresentam acaba por não ser, nem umas Opções do Plano, nem um Plano de Actividades, resume-se a pouco mais do que um mero processo de intenções sem inovações ou iniciativas de fundo, verdadeiramente marcantes para a freguesia, que para além dos erros ortográficos (que politicamente não têm interesse) é uma cópia quase integral daquilo que já apresentou nesta casa e que não corresponde às promessas e compromissos assumidos no programa apresentado na campanha eleitoral (façam favor de pelo menos corrigir os erros, o “poio” da página 27 já nos acompanha aos anos). São meros processos de intenções porque não apresentam de facto iniciativas de fundo para as intenções que suscitam, dou o exemplo:
No apoio à infância e à juventude (página 17), onde referem o combate a comportamentos desviantes e à toxicodependência - Quais são as iniciativas? Que estratégias vão adoptar? Que meios vão utilizar? Sem isto, parece água engarrafada, fica bem em qualquer plano estratégico.
Quanto ao orçamento, podemos-lhe chamar o orçamento do “pontapé para a frente e depois logo se vê”, porque quem lê este orçamento fica claramente com a ideia de se estar a fazer uma “navegação à vista”, sem uma visão de futuro necessária no nosso entender e definitivamente expressa nas rubricas em questão. Utiliza-se em demasia a engenharia financeira, enchendo rubricas como as de “trabalhos especializados” de onde o dinheiro pode ser utilizado para quase tudo ou para mais tarde reposicioná-lo através de um orçamento rectificativo onde de facto faz falta.
Nestes documentos também não se lê nada sobre a descentralização dos serviços da Junta, que no nosso entender são uma medida acrescida na redução de algumas assimetrias sentidas nas zonas mais afastadas do centro geográfico da freguesia.
Para concluir, é de lamentar que uma freguesia como a de Alcabideche, com a dimensão e as potencialidades que tem, que o Sr. Presidente se limite a apresentar um orçamento na óptica de uma mercearia de gestão corrente, não acompanhando as necessidades resultantes do crescimento da freguesia (excepto na vertente do cemitério) e onde a estratégia de desenvolvimento é deixada claramente, única e exclusivamente nas mãos de outros intervenientes activos locais e sem a participação da Junta.
Face à notória ausência de uma estratégia de desenvolvimento para a freguesia quase que me apetece perguntar se foi para isto que se recandidatou?